Lembram de um quadro em algum programa de humor que o cara falava "
é porque eu gosto das coisas nos seus mínimos detalhes"?
Pois é, acho que aquele quadro foi baseado na sociedade Canadense.
Aqui tudo tem quer ser especificado nos mínimos detalhes, nada fica subentendido.
Exemplo, você vai no supermercado, ao pagar suas compras a pessoa do caixa sempre vai perguntar "receit in the bag?" para saber se coloca a nota do supermercado dentro do saco ou entrega na sua mão, isso acontece em qualquer compra. Depois de um tempo eu entendi o porquê de todo esse cuidado com a nota. Como aqui é permitido devolver as mercadorias com muita facilidade, você precisa da nota para isso.
Outro exemplo. Você vai a um restaurante, e faz seu pedido, quero um Steak Sandwich. Steak Sandwich é um prato composto de um pedaço de carne assada, batatas fritas e um pão de alho. Aí a pessoa que esta lhe atendendo pergunta como você quer sua carne "mal passada, mais ou menos mal passada, ao ponto, mais ou menos ao ponto, bem passada". Depois ela pergunta vai querer com fritas ou salada, você responde salada, ai lá vem outro leque de perguntas. Qual salada? "Cesar, garden, bla, bla" você ainda tem que saber como é cada salada dessa. Escolhe a salada, ai vem, qual molho? "italiano, queijo, bla, bla" ai você escolhe o molho. Quando você termina de pedir seu prato você já está cansado.
Isso são alguns exemplos, tudo aqui é detalhado. Acho que é por isso que eles criam aquelas metodologias de desenvolvimento de sistemas, cheias de fases, documentos e detalhes. Aí a gente tenta usar no Brasil e não entende porque não funciona direito. Não funcionsa simplesmente porque não faz parte da nossa cultura esse passo a passo das coisas, no Brasil é "depois a gente vê isso" ou "vamos ao que interessa".
Os dois lados tem pontos positivos e negativos....
...Positivos acima de 100 ou abaixo de 100?...
Considerando só os números pares ou só os números ímpares?...
Considerando só os números pares ou só os números ímpares?...
E os números primos? ...
Já tô ficando é doido.
Abraços,
Luciano.